1.1 - Distância-Custo - é o custo que decorre de percorrer uma certa distância. Depende da rapidez do meio de transporte.
Distância-Tempo - é o tempo que demora a percorrer uma certa distância. Depende da velocidade do meio de transporte.
1.2.1 - Vantagens: Elevada flexibilidade; Adequado a curtas distâncias; Especializou-se; Não necessita de transbordo.
Desvantagens: Provoca Trânsito; Gera poluição atmosférica e sonora; Elevado índice de sinistralidade; Reduzida Capacidade de Carga;
1.2.2 - Vantagens: Adequado a médias distâncias; Elevada capacidade de carga; Baixo índice de sinistralidade; Impacto ambiental reduzido;
Desvantagens: Itinerários Fixos; Infra-estruturas muito caras, quer na construção, quer na manutenção; Condicionado pelo relevo; Necessita de Transbordo;
1.2.3 - Vantagens: Grande desenvolvimento para fins turísticos; Elevada capacidade de carga; Adequado a longas distâncias para mercadorias; Elevada especialização;
Desvantagens: Muito lento; Necessita de transbordo; Provoca poluição; Elevadas taxas portuárias;
1.2.4 - Vantagens: Muito rápido; Confortável; Adequado a longas distâncias para passageiros; Desenvolvimento das companhias de "Low-Cost";
Desvantagens: Fraca capacidade de carga; Elevado consumo de combustível; Provoca muita poluição; Formalidades de embarque/desembarque morosas;
1.3 - Rede Rodoviária: é a mais desenvolvida e também a mais saturada. Divide-se em diferentes níveis hierárquicos: Auto-estradas, exploradas por empresas privadas, itinerários principais, que ligam Portugal a nível longitudinal (IP 1 e IP2) e transversal (IP 4 E IP 6), Itinerários Secundários, que ligam os IPS, as cidades, os portos e aeroportos, as estradas nacionais, da competência do Governo e as estradas municipais, da competências do poder local.
Rede Ferroviária - é a menos desenvolvida. Prova disso é o facto de termos apenas 3 metropolitanos (Lisboa, Porto e Margem Sul), não termos ligação de metropolitano ao Aeroporto principal do país e haver capitais de distrito sem ligação ferroviária. Apostou-se apenas na modernização da Linha entre Braga e Setúbal, com o serviço Alfa-Pendular. Existem no entanto, comboios de média qualidade, que através do serviço Inter-cidades liga as principais cidades e
algumas auto-motoras que ligam pequenas vilas através de ramais.
Rede Aquática - em Portugal existem 4 grandes portos muito importantes. O Porto de Leixões, que serve toda a área do Norte do país, o Porto de Lisboa, que é o maior e tem todo o tipo de terminais (contentores, cereais, combustíveis, minerais, etc.), o Porto de Setúbal, muito dependente dos movimentos de mercadorias da Auto-Europa e o Porto de Sines, o único de águas profundas em Portugal, que tem os terminais de Petróleo e de Carvão.
Rede Aérea - em Portugal Continental, existem 3 aeroportos internacionais, o do Porto, serve toda a região norte da Península Ibérica, o de Lisboa, serve todo país, mas de forma mais intensa a região centro e Alentejo (abrange a maior parte da população portuguesa) e o de Faro, muito dependente dos fluxos turísticos da região turística do Algarve. Destaca-se o de Lisboa, pois movimenta fluxos das regiões autónomas e dos países da CPLP em direcção à Europa Ocidental e Central.
Rede Energética - esta rede, pelos produtos que transporta, torna-se muito importante, pois a energia hoje em dia, é um bem essencial. Em relação ao petróleo, este chega ao Porto de Sines, é refinado e enviado por oleodutos até aos depósitos de Aveiras de Cima, onde é distribuído por todo o país por camião. Este é um local estratégico, central do país. Em relação ao Gás Natural, este provém do gasoduto do Magrebe (Argélia e Marrocos), atravessando o estreito de Gibraltar, havendo uma bifurcação no Sul de Espanha. Entra em Portugal e serve maioritariamente a faixa litoral entre Braga e Setúbal. Reste referir que a rede eléctrica vai retirar energia também de fontes renováveis, como o sol, vento e barragens. Estes serão os futuros recursos de Portugal.
1.4 - Galaico-Português - este corredor liga a Galiza de forma longitudinal à faixa atlântica de Portugal, que se prolonga até Lisboa/Setúbal. Neste local existem auto-estradas, portos (Vigo, Leixões, Lisboa e Setúbal) e Aeroportos (Portela e Sá Carneiro).
Portugal-Irun - este corredor liga o nosso país ao Sudoeste de França, atravessando a Espanha. Aproveita as cidades de Valladolid, Salamanca, Guarda, Viseu, Aveiro, onde existem auto-estradas e ainda onde existe um Porto marítimo em crescimento, que é o de Aveiro. Aqui vai ligar-se ao corredor anteriormente referido.
Estremadura - este corredor liga e pretende melhorar as suas ligações entre a região de Lisboa/Setúbal e Sines ao centro da Espanha, nomeadamente à capital, que é Madrid. Aproveita o corredor Galaico-Português, os portos marítimos de Lisboa, Setúbal e Sines, as auto-estradas do Alentejo em direcção a Espanha, a futura via férrea, para ligar à Extremadura Espanhola e servir a maior cidade da Península Ibérica.
Mediterrânico - este corredor pretende ligar toda a Região de Lisboa, Setúbal, Sines e Algarve, à zona do Sul de Espanha, nomeadamente à área de Sevilha. É o menos desenvolvido, pois apresenta um Aeroporto apenas dependente do turismo (Faro), a Via do Infante e uma via-férrea muito atrasada.
1.5 - O transporte intermodal é aquele que necessita de utilizar várias infra-estruturas e vários tipos de transporte, para levar carga ou passageiros de um local de origem para um local de destino. Por exemplo, para transportar uma carga pesada da Ramada para Angola, é necessário usar vários meios de transporte, como o Camião e o Barco, utilizando as infra-estruturas portuárias para o respectivo transbordo.
1.6 - O papel dos portos portugueses e da ferrovia no definir de novas centralidades está ligado à saturação das infra-estruturas rodoviárias e aos impactos desse tipo de transporte, bem como ao facto do transporte aquático e ferroviário serem adequados para mercadorias a médias e curtas distâncias. Estes dois últimos, podem vir a desenvolver uma região, pois podem em conjunto criar mais emprego, propiciar mais negócios, através da movimentação de mercadorias e como já foi referido, reduzir a saturação das vias rodoviárias.
1.7 - A construção de certas Infra-estruturas, previstas para Portugal, é importante devido a várias razões. Primeiramente, o Aeroporto de Lisboa, vai permitir desenvolver mais o país, concretamente a região de Lisboa, movimentando mais pessoas, mercadorias, criando mais emprego e originando um local de paragem e entrada de aviões provenientes das Américas e de África, com excelentes e melhores condições do que as que existem. Em relação ao sistema portuário, pode vir a ser apresentado, em interligação com a ferrovia, como uma solução para transportar mercadorias para a Espanha e posteriormente para a Europa, deixando de sobrecarregar a rodovia e de provocar tantos impactos ambientais negativos.
1.8 - O desenvolvimento da rede de telemóveis no sentido Periferia-Centro, no que diz respeito à Europa, justifica-se por duas razões: é mais desenvolvida nos países Nórdicos devido, essencialmente à sede da Nokia (maior empresa de telemóveis do Mundo) aí se localizar, o que introduz inovações e novas tecnologias rapidamente nos mercados locais; é mais desenvolvida nos países do Sul da Europa, por serem países Latinos, com muitos hábitos de convívio social e de quererem demonstrar um certo estatuto social elevado (Status Quo).
1.9 - A importância dos cabos submarinos em Portugal, torna-se importante devido ao facto de transmitirem de forma mais rápida e segura toda a informação, nomeadamente ligando as nossas regiões autónomas, mas também o Continente Americano. Por outro lado, a nível mundial, os satélites foram uma das maiores inovações, pois podem fazer com que em qualquer parte do mundo, estejamos sempre comunicáveis, ou através de telefone por satélite ou televisão via parabólica.
1.10 - A contribuição dos transportes e das telecomunicações para a aldeia global, tem a ver com o facto de cada vez estarmos mais próximos da informação de regiões geograficamente afastadas, o que nos dá a sensação de estarmos perto desses locais. Podemos assim, ter acesso rápido a informações de países afastados geograficamente de Portugal, bem como comunicar com os seus habitantes no momento, como é o caso dos países da Oceânia (países dos Antípodas).
1.11 - Aspectos negativos - vírus, menos privacidade, menos segurança dos dados e perigo da info-exclusão.
Aspectos positivos - e-learning (ensino à distância - é o caso deste blog), comunicações rápidas para outras partes do mundo, consulta rápida de informação e compras on-line.
GRUPO II
1.1 -
1951 - Formação da CECA (Comunidade Económica do Carvão e do Aço), com a adesão de países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), República Federal da Alemanha, França e Itália, para de desenvolverem mais rapidamente depois da destruição enorme da segunda guerra mundial (1939-1945). Seleccionaram a matéria-prima mais importante e a fonte de energia mais usada para comercializar de forma livre (sem taxas alfandegárias).
1957 - Formação da CEE (Comunidade Económica Europeia), alargando a todos os bens económicos a circulação comercial livre.
1973 - adesão do Reino Unido e da Irlanda, países britânicos muito interligados e da Dinamarca, cuja economia está muito dependente da britânica.
1981 - adesão da Grécia, que pretendia usufruir da solidariedade financeira dos países mais ricos.
1986 - adesão de Portugal e Espanha, para utilizar a ajuda Comunitária, tal como a Grécia o fez.
1995 - adesão da Finlândia, Suécia e Áustria, países ricos, que pretendiam usufruir do grande mercado comunitário, para vender e escoar os seus bens e serviços.
2004 - adesão dos países da Europa de Leste (Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria e Eslovénia) e das ilhas de Malta e Chipre. Estes deixaram de ser economias planificadas e ditaduras, e também pretendia melhorar o seu desenvolvimento com a ajuda da Europa dos 15.
2007 - adesão da Bulgária e Roménia, países mais pobres da União Europeia. Pretendem também usufruir da solidariedade financeira.
1.1 -
Alemanha - Berlim - 1/1/1951
França - Paris - 1/1/1951
Itália - Roma - 1/1/1951
Bélgica - Bruxelas - 1/1/1951
Luxemburgo - Cidade do Luxemburgo - 1/1/1951
Holanda - Haia - 1/1/1951
Reino Unido - Londres - 1/1/1973
Irlanda - Dublin - 1/1/1973
Dinamarca - Copenhaga - 1/1/1973
Grécia - Atenas - 1/1/1981
Portugal - Lisboa - 1/1/1986
Espanha - Madrid - 1/1/1986
Finlândia - Helsínquia - 1/1/1995
Suécia - Estocolmo - 1/1/1995
Áustria - Viena - 1/1/1995
Polónia - Varsóvia - 1/5/2004
República Checa - Praga - 1/5/2004
Eslováquia - Bratislava - 1/5/2004
Estónia - Tallinn - 1/5/2004
Letónia - Riga - 1/5/2004
Lituânia - Vilnius - 1/5/2004
Hungria - Budapeste - 1/5/2004
Chipre - Nicósia - 1/5/2004
Malta - La Valletta - 1/5/2004
Bulgária - Sófia - 1/1/2007
Roménia - Bucareste - 1/1/2007
1.3 - As consequências comunitárias da queda do "Muro de Berlim" e da URSS, foram várias: muitos países da Europa de Leste tornaram-se independentes, passaram de economias planificadas a economias capitalistas liberais, passaram de ditaduras socialistas e comunistas a democracias multipartidárias, podendo assim fazer o processo de adesão à União Europeia, com o objectivo de melhorarem as suas qualidades de vida e o seu desenvolvimento.
1.4 - A importância dos critérios de Copenhaga, veio clarificar o processo de entrada de países na União Europeia, pois passaram a ter bem definidas as restrições. Devem assim, ter economias capitalistas liberais, onde há livre iniciativa privada, ter instituições democráticas estáveis, baseadas numa democracia multipartidária e acatar e cumprir as ordens e políticas das instituições europeias supra-nacionais.
1.5 - As fases de agrupamento dos países, são várias. Têm como objectivo juntar países e aplicar a ideia "A união faz a força". Destacam-se inicialmente as comunidades económicas, onde os países trocam livremente entre si, vários bens ou serviços. Ao alargar-se a todos os serviços e bens, torna-se numa comunidade. Quando existem já instituições e se alargam ao nível político, social, cultural, desportivo, de entre outros, tornam-se em Uniões e finalmente quando se entendem para terem representantes comuns, perdendo soberania para um orgão ou instituição central, podem vir a ser Federações.
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