domingo, 20 de junho de 2010

ÚLTIMA SESSÃO DE ESCLARECIMENTO

Caros alunos e alunas,
gostaria de informar que hoje é a última sessão de esclarecimento da matéria.
Será entre as 14:30 H e as 15:30 H.
Estejam presentes junto ao Pavilhão Administrativo.
Até logo

terça-feira, 8 de junho de 2010

AVALIAÇÕES:

Notas do teste número 6:
Shahista - 17,5 valores
Ricardo - 13,4 valores
Paula - 12,7 valores
Lisandro - 12,6 valores
Joana Ferrão - 18,4 valores
Joana Barbosa - 11,8 valores
Inês Cardoso - 18,2 valores
Fábio - 14,3 valores
Eliano - 14,7 valores
Catarina - 13,6 valores
Carina - 15,4 valores
António - 11,7 valores
Ângelo - 11,1 valores
Ana Marçal - 16 valores
Ana Salgueiro - 16,4 valores
Ana Catarina - 14,7 valores


NOTAS DOS TRABALHOS EM WINDOWS MOVIE MAKER
(TEMA: TRANSPORTES):
Carina e Paula - BOM MAIS
Catarina e Ricardo - MUITO BOM
Eliano e Shahista - MUITO BOM
Ângelo e Joana Ferrão - BOM MAIS
Inês e Ana Marçal - BOM MAIS
Ana Catarina e Fábio - BOM MAIS
Ana Salgueiro e Joana Barbosa - BOM

segunda-feira, 24 de maio de 2010

MATÉRIA PARA O TESTE Nº 6:

1 - Cronologia da União Europeia.
2 - Impacto da queda do Muro de Berlim.
3 - Critério de Copenhaga.
4 - 3 etapas do agrupamento de países.
5 - Tratado Reformador - 2007 - Tratado de Lisboa - Constituição Europeia.
6 - Política Ambiental (Ex: Rede Natura 2000)/Desenvolvimento Sustentável.
7 - Regiões Europeias (Ex: Banana Azul, SunBelt e Banana Amarela).

CORRECÇÃO DO TESTE Nº 5

GRUPO I

1.1 - Distância-Custo - é o custo que decorre de percorrer uma certa distância. Depende da rapidez do meio de transporte.

Distância-Tempo - é o tempo que demora a percorrer uma certa distância. Depende da velocidade do meio de transporte.

1.2.1 - Vantagens: Elevada flexibilidade; Adequado a curtas distâncias; Especializou-se; Não necessita de transbordo.

Desvantagens: Provoca Trânsito; Gera poluição atmosférica e sonora; Elevado índice de sinistralidade; Reduzida Capacidade de Carga;

1.2.2 - Vantagens: Adequado a médias distâncias; Elevada capacidade de carga; Baixo índice de sinistralidade; Impacto ambiental reduzido;

Desvantagens: Itinerários Fixos; Infra-estruturas muito caras, quer na construção, quer na manutenção; Condicionado pelo relevo; Necessita de Transbordo;

1.2.3 - Vantagens: Grande desenvolvimento para fins turísticos; Elevada capacidade de carga; Adequado a longas distâncias para mercadorias; Elevada especialização;

Desvantagens: Muito lento; Necessita de transbordo; Provoca poluição; Elevadas taxas portuárias;

1.2.4 - Vantagens: Muito rápido; Confortável; Adequado a longas distâncias para passageiros; Desenvolvimento das companhias de "Low-Cost";


Desvantagens: Fraca capacidade de carga; Elevado consumo de combustível; Provoca muita poluição; Formalidades de embarque/desembarque morosas;

1.3 - Rede Rodoviária: é a mais desenvolvida e também a mais saturada. Divide-se em diferentes níveis hierárquicos: Auto-estradas, exploradas por empresas privadas, itinerários principais, que ligam Portugal a nível longitudinal (IP 1 e IP2) e transversal (IP 4 E IP 6), Itinerários Secundários, que ligam os IPS, as cidades, os portos e aeroportos, as estradas nacionais, da competência do Governo e as estradas municipais, da competências do poder local.

Rede Ferroviária - é a menos desenvolvida. Prova disso é o facto de termos apenas 3 metropolitanos (Lisboa, Porto e Margem Sul), não termos ligação de metropolitano ao Aeroporto principal do país e haver capitais de distrito sem ligação ferroviária. Apostou-se apenas na modernização da Linha entre Braga e Setúbal, com o serviço Alfa-Pendular. Existem no entanto, comboios de média qualidade, que através do serviço Inter-cidades liga as principais cidades e
algumas auto-motoras que ligam pequenas vilas através de ramais.

Rede Aquática - em Portugal existem 4 grandes portos muito importantes. O Porto de Leixões, que serve toda a área do Norte do país, o Porto de Lisboa, que é o maior e tem todo o tipo de terminais (contentores, cereais, combustíveis, minerais, etc.), o Porto de Setúbal, muito dependente dos movimentos de mercadorias da Auto-Europa e o Porto de Sines, o único de águas profundas em Portugal, que tem os terminais de Petróleo e de Carvão.

Rede Aérea - em Portugal Continental, existem 3 aeroportos internacionais, o do Porto, serve toda a região norte da Península Ibérica, o de Lisboa, serve todo país, mas de forma mais intensa a região centro e Alentejo (abrange a maior parte da população portuguesa) e o de Faro, muito dependente dos fluxos turísticos da região turística do Algarve. Destaca-se o de Lisboa, pois movimenta fluxos das regiões autónomas e dos países da CPLP em direcção à Europa Ocidental e Central.

Rede Energética - esta rede, pelos produtos que transporta, torna-se muito importante, pois a energia hoje em dia, é um bem essencial. Em relação ao petróleo, este chega ao Porto de Sines, é refinado e enviado por oleodutos até aos depósitos de Aveiras de Cima, onde é distribuído por todo o país por camião. Este é um local estratégico, central do país. Em relação ao Gás Natural, este provém do gasoduto do Magrebe (Argélia e Marrocos), atravessando o estreito de Gibraltar, havendo uma bifurcação no Sul de Espanha. Entra em Portugal e serve maioritariamente a faixa litoral entre Braga e Setúbal. Reste referir que a rede eléctrica vai retirar energia também de fontes renováveis, como o sol, vento e barragens. Estes serão os futuros recursos de Portugal.

1.4 - Galaico-Português - este corredor liga a Galiza de forma longitudinal à faixa atlântica de Portugal, que se prolonga até Lisboa/Setúbal. Neste local existem auto-estradas, portos (Vigo, Leixões, Lisboa e Setúbal) e Aeroportos (Portela e Sá Carneiro).

Portugal-Irun - este corredor liga o nosso país ao Sudoeste de França, atravessando a Espanha. Aproveita as cidades de Valladolid, Salamanca, Guarda, Viseu, Aveiro, onde existem auto-estradas e ainda onde existe um Porto marítimo em crescimento, que é o de Aveiro. Aqui vai ligar-se ao corredor anteriormente referido.


Estremadura - este corredor liga e pretende melhorar as suas ligações entre a região de Lisboa/Setúbal e Sines ao centro da Espanha, nomeadamente à capital, que é Madrid. Aproveita o corredor Galaico-Português, os portos marítimos de Lisboa, Setúbal e Sines, as auto-estradas do Alentejo em direcção a Espanha, a futura via férrea, para ligar à Extremadura Espanhola e servir a maior cidade da Península Ibérica.
Mediterrânico - este corredor pretende ligar toda a Região de Lisboa, Setúbal, Sines e Algarve, à zona do Sul de Espanha, nomeadamente à área de Sevilha. É o menos desenvolvido, pois apresenta um Aeroporto apenas dependente do turismo (Faro), a Via do Infante e uma via-férrea muito atrasada.
1.5 - O transporte intermodal é aquele que necessita de utilizar várias infra-estruturas e vários tipos de transporte, para levar carga ou passageiros de um local de origem para um local de destino. Por exemplo, para transportar uma carga pesada da Ramada para Angola, é necessário usar vários meios de transporte, como o Camião e o Barco, utilizando as infra-estruturas portuárias para o respectivo transbordo.
1.6 - O papel dos portos portugueses e da ferrovia no definir de novas centralidades está ligado à saturação das infra-estruturas rodoviárias e aos impactos desse tipo de transporte, bem como ao facto do transporte aquático e ferroviário serem adequados para mercadorias a médias e curtas distâncias. Estes dois últimos, podem vir a desenvolver uma região, pois podem em conjunto criar mais emprego, propiciar mais negócios, através da movimentação de mercadorias e como já foi referido, reduzir a saturação das vias rodoviárias.
1.7 - A construção de certas Infra-estruturas, previstas para Portugal, é importante devido a várias razões. Primeiramente, o Aeroporto de Lisboa, vai permitir desenvolver mais o país, concretamente a região de Lisboa, movimentando mais pessoas, mercadorias, criando mais emprego e originando um local de paragem e entrada de aviões provenientes das Américas e de África, com excelentes e melhores condições do que as que existem. Em relação ao sistema portuário, pode vir a ser apresentado, em interligação com a ferrovia, como uma solução para transportar mercadorias para a Espanha e posteriormente para a Europa, deixando de sobrecarregar a rodovia e de provocar tantos impactos ambientais negativos.
1.8 - O desenvolvimento da rede de telemóveis no sentido Periferia-Centro, no que diz respeito à Europa, justifica-se por duas razões: é mais desenvolvida nos países Nórdicos devido, essencialmente à sede da Nokia (maior empresa de telemóveis do Mundo) aí se localizar, o que introduz inovações e novas tecnologias rapidamente nos mercados locais; é mais desenvolvida nos países do Sul da Europa, por serem países Latinos, com muitos hábitos de convívio social e de quererem demonstrar um certo estatuto social elevado (Status Quo).
1.9 - A importância dos cabos submarinos em Portugal, torna-se importante devido ao facto de transmitirem de forma mais rápida e segura toda a informação, nomeadamente ligando as nossas regiões autónomas, mas também o Continente Americano. Por outro lado, a nível mundial, os satélites foram uma das maiores inovações, pois podem fazer com que em qualquer parte do mundo, estejamos sempre comunicáveis, ou através de telefone por satélite ou televisão via parabólica.
1.10 - A contribuição dos transportes e das telecomunicações para a aldeia global, tem a ver com o facto de cada vez estarmos mais próximos da informação de regiões geograficamente afastadas, o que nos dá a sensação de estarmos perto desses locais. Podemos assim, ter acesso rápido a informações de países afastados geograficamente de Portugal, bem como comunicar com os seus habitantes no momento, como é o caso dos países da Oceânia (países dos Antípodas).
1.11 - Aspectos negativos - vírus, menos privacidade, menos segurança dos dados e perigo da info-exclusão.
Aspectos positivos - e-learning (ensino à distância - é o caso deste blog), comunicações rápidas para outras partes do mundo, consulta rápida de informação e compras on-line.
GRUPO II
1.1 -
1951 - Formação da CECA (Comunidade Económica do Carvão e do Aço), com a adesão de países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), República Federal da Alemanha, França e Itália, para de desenvolverem mais rapidamente depois da destruição enorme da segunda guerra mundial (1939-1945). Seleccionaram a matéria-prima mais importante e a fonte de energia mais usada para comercializar de forma livre (sem taxas alfandegárias).
1957 - Formação da CEE (Comunidade Económica Europeia), alargando a todos os bens económicos a circulação comercial livre.
1973 - adesão do Reino Unido e da Irlanda, países britânicos muito interligados e da Dinamarca, cuja economia está muito dependente da britânica.
1981 - adesão da Grécia, que pretendia usufruir da solidariedade financeira dos países mais ricos.
1986 - adesão de Portugal e Espanha, para utilizar a ajuda Comunitária, tal como a Grécia o fez.
1995 - adesão da Finlândia, Suécia e Áustria, países ricos, que pretendiam usufruir do grande mercado comunitário, para vender e escoar os seus bens e serviços.
2004 - adesão dos países da Europa de Leste (Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria e Eslovénia) e das ilhas de Malta e Chipre. Estes deixaram de ser economias planificadas e ditaduras, e também pretendia melhorar o seu desenvolvimento com a ajuda da Europa dos 15.
2007 - adesão da Bulgária e Roménia, países mais pobres da União Europeia. Pretendem também usufruir da solidariedade financeira.
1.1 -
Alemanha - Berlim - 1/1/1951
França - Paris - 1/1/1951
Itália - Roma - 1/1/1951
Bélgica - Bruxelas - 1/1/1951
Luxemburgo - Cidade do Luxemburgo - 1/1/1951
Holanda - Haia - 1/1/1951
Reino Unido - Londres - 1/1/1973
Irlanda - Dublin - 1/1/1973
Dinamarca - Copenhaga - 1/1/1973
Grécia - Atenas - 1/1/1981
Portugal - Lisboa - 1/1/1986
Espanha - Madrid - 1/1/1986
Finlândia - Helsínquia - 1/1/1995
Suécia - Estocolmo - 1/1/1995
Áustria - Viena - 1/1/1995
Polónia - Varsóvia - 1/5/2004
República Checa - Praga - 1/5/2004
Eslováquia - Bratislava - 1/5/2004
Estónia - Tallinn - 1/5/2004
Letónia - Riga - 1/5/2004
Lituânia - Vilnius - 1/5/2004
Hungria - Budapeste - 1/5/2004
Chipre - Nicósia - 1/5/2004
Malta - La Valletta - 1/5/2004
Bulgária - Sófia - 1/1/2007
Roménia - Bucareste - 1/1/2007
1.3 - As consequências comunitárias da queda do "Muro de Berlim" e da URSS, foram várias: muitos países da Europa de Leste tornaram-se independentes, passaram de economias planificadas a economias capitalistas liberais, passaram de ditaduras socialistas e comunistas a democracias multipartidárias, podendo assim fazer o processo de adesão à União Europeia, com o objectivo de melhorarem as suas qualidades de vida e o seu desenvolvimento.
1.4 - A importância dos critérios de Copenhaga, veio clarificar o processo de entrada de países na União Europeia, pois passaram a ter bem definidas as restrições. Devem assim, ter economias capitalistas liberais, onde há livre iniciativa privada, ter instituições democráticas estáveis, baseadas numa democracia multipartidária e acatar e cumprir as ordens e políticas das instituições europeias supra-nacionais.
1.5 - As fases de agrupamento dos países, são várias. Têm como objectivo juntar países e aplicar a ideia "A união faz a força". Destacam-se inicialmente as comunidades económicas, onde os países trocam livremente entre si, vários bens ou serviços. Ao alargar-se a todos os serviços e bens, torna-se numa comunidade. Quando existem já instituições e se alargam ao nível político, social, cultural, desportivo, de entre outros, tornam-se em Uniões e finalmente quando se entendem para terem representantes comuns, perdendo soberania para um orgão ou instituição central, podem vir a ser Federações.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

FILMES SOBRE AS REDES DE TRANSPORTE

REVISÕES PARA O TESTE 5: (Vídeos resumo da matéria dos transportes)

Autores: Carina & Paula




Autores: Catarina & Ricardo




Autores: Eliano & Shahista


Autor: Professor Helder Lourenço



Autores: Joana Ferrão & Ângelo

Autores: Inês Cardoso & Ana Marçal


Autores: Ana Catarina & Fábio




Autores: Joana Barbosa & Ana Salgueiro

segunda-feira, 29 de março de 2010

ADIAMENTO:

Caros alunos e alunas,
depois de verificar que não seria vantajoso para os alunos e seria um pouco apressado para as avaliações do professor, venho por este meio informar que os trabalhos em Windows Movie Maker, serão apenas avaliados para o próximo período. Consequência iminente, é o facto de não receber, nem verificar os trabalhos nestes dias, nem fazer a respectiva avaliação. Essas tarefas vão ser realizadas para as primeiras aulas do terceiro período, nomeadamente o primeiro dia de aulas, após as férias.
BOAS FÉRIAS...

NOTAS DO TRABALHO DOS SUBSISTEMAS URBANOS

Caros alunos e alunas,
tal como foi referido na última aula, aqui vão as notas dos trabalhos.

Inês Cardoso - 13 e Catarina Soares - 9 - BOM MAIS
Paula Correia - 18 - Ana Salgueiro - 3 - BOM
Joana Barbosa - 14 - Ricardo Paiva - 20 - SUFICIENTE MAIS
Ana Martins - 1 - Joana Ferrão - 15 - BOM
Ana Marçal - 2 - António Mira - 7 - MUITO BOM
Eliano Carvalho - 11 - Lisandro Carvalho - 17 - EXCELENTE

quarta-feira, 17 de março de 2010

REVISÕES PARA O TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 4

Caros alunos e alunas, como é óbvio, vou aqui colocar as respostas a algumas perguntas que ainda não foram respondidas anteriormente, bem como colocar ligações e informações acessórias muito importante.


Definições iniciais:

Macrocefalia - é quando uma cidade se destaca de todas as outras na sua rede urbana.
(Ex: Lisboa)
Bicefalia - é quando duas cidades se destacam de todas as outras na sua rede urbana.
(Ex: Lisboa e Porto)
Relações de Complementaridade - são as relações que se estabelecem, normalmente entre as áreas urbanas e as áreas rurais, mas também entre a áreas urbanas. (Ex: a cidade depende do campo para bens alimentares, água e energia, e pelo contrário, o campo necessita da assistência técnica e dos serviços especializados e apoios da cidade).

Área de Influência - é o território abrangido por uma determinada função ou serviço. (Ex: Se for um Hospital tem uma área de influência para os seus utentes que pode ser de vários concelhos, bem maior do que apenas um simples café, que apenas tem uma área de influência do quarteirão ou do bairro).

Bem Vulgar - é fornecido por uma serviço ou função vulgar, que são aquelas que se encontram em abundância e em quase todas as áreas de um determinado território. (Ex: Cafés, Restaurantes, etc.)

Bem Raro - é fornecido por um serviço ou função rara, que são aquelas que se encontram apenas em locais mais centrais, nas cidades mais importantes. (Ex: Lojas de marcas de luxo, Universidades, etc.)

Raio de Eficiência - é a distância até à qual um determinado utente ou cliente se desloca para adquirir um certo bem. A partir dessa distância a renda e o custo desse bem torna-se insuportável. Para bens raros, como a deslocação a um Hospital a distância a percorrer é maior, pelo contrário para beber um simples café, a distância é mínima.

Lugar Central - é o local que está num centro de um determinado território em termos de acessos e de vias de comunicação e para o qual convergem todos os transportes de forma rápida e eficaz.

REDE URBANA - é o conjunto de cidades e aglomerações urbanas localizadas numa determinada área, que se diferenciam pela sua dimensão e pela sua função, ligadas entre si por vias de comunicação e fluxos diversificados. A rede urbana nacional é BIPOLAR, em que duas cidades de grande dimensão (Lisboa e Porto) comandam uma rede.
SISTEMA URBANO - São as relações que se estabelecem entre essas aglomerações urbanas e essas cidades de diferentes dimensões e importâncias, originando inter-relações e interdependências.
CRITÉRIOS PARA AS CIDADES:
Demográficos - são os mais fáceis de utilizar, fundamentando-se em valores mínimos de população que os lugares deverão ter. Este critério apresenta muitas limitações devido à grande variabilidade do número mínimo de habitantes adoptados por vários países.
Funcionais ou Económicos - procuram relacionar a população urbana com a actividade que a mesma desempenha, isto é, classificam os lugares tendo em conta a estrutura da população activa e relacionam estes lugares coma presença de determinados serviços (equipamentos de saúde, educação, etc.), utilizados pelas populações de áreas circundantes. Assim se explica a existência de cidades de pequenas dimensões mas que desempenham um importante papel em termos funcionais.
Morfológicos ou Paisagísticos - têm em conta as características das localidades, associando a áreas urbana a uma paisagem marcada por grandes densidades populacionais de população, de construções e de tráfego.
Jurídico-Administrativos - são suportados pelas decisões políticas. O título de cidade é atribuído por legislação própria ou por via administrativa devido a funções desempenhadas pelas localidades. Até ao início do século XX, as cidades obtinham esse estatuto por meio de documentos régios, que, frequentemente, traduziam objectivos de povoamento ou de defesa de determinados territórios, ou constituíam formas de reconhecimento por serviços prestados ao reino.
1 - Relaciona o desenvolvimento das ÁREAS METROPOLITANAS com o desenvolvimento dos países.
R: Os países mais pobres e subdesenvolvidos, ainda estão numa fase em que decorrer um forte êxodo rural, entrando muito migrantes nas cidades centrais (FASE CENTRÍPETA). Este facto origina graves problemas nas cidades, como é o caso dos bairros degradados. Nos países mais avançados do Mundo, a tendência já foi e é, actualmente a deslocação das pessoas para os subúrbios, áreas-periurbanas e cidades-dormitório, que agregadas à volta de uma cidade central originam Áreas Metropolitanas, que por sua vez juntas, poderão formar uma Megalópole.

Observem bem os municípios da AML E AMP:
MUNICÍPIOS DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA


MUNICÍPIOS DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

2 - Refere os subsistemas urbanos do país:

NORTE LITORAL - vai desde Viana do Castelo até Aveiro. A sua cidade central é o Porto que é a cidade mais importante do Norte de Portugal, apresentando grande dinamismo empresarial e boas relações económicas com a região Espanhola da Galiza.

NORDESTE - vai desde Bragança até à região de Amarante e acompanha o IP4, que será a futura auto-estrada Transmontana. Atravessa cidades importantes como Mirandela, Chaves, Vila Real, Régua e Lamego. Está ligado ao eixo rodoviário que se prolonga para Espanha e França, tendo como base também o desenvolvimento feito no Vale do Douro, quer a nível agrícola, quer a nível turístico.

CENTRO - tem como base a cidade de Coimbra, que exerce influencia desde a Figueira da Foz, acompanhando o IP3, passando por Viseu, A25, até à Guarda e ainda prolongando-se pela A23, que abrange as cidades da Cova da Beira, como Covilhã e Fundão.

LISBOA E VALE DO TEJO - é o mais importante do país, quer a nível populacional, quer a nível económico, pois desenvolve-se à volta da capital do país, que exerce influencia até Leiria, como até Torres Novas e Abrantes, prolongando-se até Setúbal. É o local mais central do país, pois aqui convergem todas as vias de comunicação e meios de transporte.

ALENTEJO - tem dois eixos fundamentais, que se cruzam na cidade central de Évora. Um deles abrange as capitais de distrito de Portalegre, Évora e Beja e o outro liga Sines (grande e importante porto de águas profundas ao interior desenvolvido de Elvas e Estremoz e a ligação a Espanha, nomeadamente em Madrid.

ALGARVE - o seu desenvolvimento centra-se no turismo e junto do litoral, desde a Cidade de Lagos até Vila Real de Santo António. Abrange Portimão, Albufeira, Olhão, Faro e Tavira.

REDE URBANA IBÉRICA:

Nível um - Madrid. Está localizada no centro geográfico da Península Ibérica e é a cidade mais importante desta península, bem como a mais populosa.

Nível dois - Lisboa e Barcelona. São concorrente e têm o mesmo nível de importância. No entanto, a primeira é a mais importante da faixa atlântica da Península Ibérica e a segunda é a mais importante da faixa mediterrância.

Nível três - Porto, Valência, Sevilha e Bilbau. Cada uma destas cidades tem uma importância regional muito importante, mas estão dependentes das maiores cidades já referidas anteriormente.

domingo, 31 de janeiro de 2010

PREPARAÇÃO DO TESTE 3:

Caros alunos(as), aqui podem visualizar algumas questões importantes da matéria, bem como as respectivas respostas.

1 - Indica a importância de uma cidade num determinado território.
R: Uma cidade torna-se um local cada vez mais importante de um certo território, pois é o centro de todas as acessibilidades (maior número e variedade de vias de comunicação e meios de transporte), existência de um grande número de funções (quanto maior a cidade, maior o seu número de funções e maior a sua importância, destacando-se a político-administrativa), gera emprego e riqueza, atraindo cada vez mais população. Por isso, a percentagem de população urbana é cada vez maior.
2 - Qual a estrutura "urbana" em Portugal?
R: A estrutura urbana em Portugal, começa com pequenas aldeias, montes e quintas. Quando estas aumentam de importância local e crescem a vários níveis, tornam-se vilas, que cumprindo todos os critérios legislativos (ver post/mensagem anterior) se tornam cidades. Estas ao juntarem-se podem à volta de uma cidade central, criar uma área metropolitana e posteriormente uma megalópole.
3 - Indica 3 exemplos de:
a - aldeias - Monsanto, Sortelha e Piódão.
b - vilas - Famões, Caneças e Pontinha.
c - cidades - Lisboa, Odivelas e Loures.
d - áreas metropolitanas - Lisboa, Porto e Ile-de-France.
4 - Refere a evolução temporal e espacial de:
a - ÁREA RESIDENCIAL DE LISBOA - Inicialmente, a população de Lisboa cresceu devido ao êxodo rural de habitantes vindos, essencialmente do Alentejo e das Beiras. Os seus descendentes procuraram espaços mais baratos nas periferias. Estas tornaram-se diversificadas consoante a classe social e o seu poder de compra. Mais recentemente, muitos desses subúrbios tornaram-se importantes e surgiram os espaços peri-urbanos, que estão mais afastados do centro, mas perto de vias de comunicação, normalmente em boas áreas paisagísticas. Por isso, são basicamente povoadas pela classe alta.
b - ÁREA INDUSTRIAL DE LISBOA - Inicialmente, todas as áreas industriais estavam no centro da cidade, devido à sua disponibilidade de áreas e de estarem perto da principal via de comunicação, o Rio Tejo. Mais recentemente, devido às exigências de espaço, procura de renda locativa mais baixa, impossibilidade de poluir o centro das cidades e devido à protecção arquitectónica dessas áreas, os parques industriais fixaram-se nas periferias. Actualmente existem vários locais destes, como é o caso do TagusParque.
c - ÁREA COMERCIAL DE LISBOA - Em meados do século passado, as principais áreas comerciais eram exclusivamente na Baixa. Com o desenvolvimento económico do país, as empresas geraram mais emprego e mais riqueza, provocando um melhor poder de compra. Desde então têm surgido os centros comerciais e hipermercados. localizados nos subúrbios mais importantes.
d - CBD - Central Business District - O centro de negócios que inicialmente estava apenas na baixa, alargou-se a outras áreas como as Avenidas Novas, Amoreiras, Laranjeiras/Sete Rios, Colombo e Parque das Nações. Tudo isto se deve ao contínuo desenvolvimento de Lisboa a nível económico e da transferência de habitantes para as periferias.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

NOTAS DOS TRABALHOS EM WORD

Caros alunos, aqui vão as notas dos trabalhos individuais realizados no período anterior sobre as cidades e respectivas características:

Ana Martins- 15
Ana Marçal - 13
Ana Salgueiro - 12
Ana Agostinho - 0
António Mira - 14
Catarina Soares - 18
Carina Mendonça - 17
Eliano Carvalho - 11
Inês Cardoso - 15
Joana Barbosa - 9
Joana Ferrão - 18
Lisandro Carvalho - 9
Paula Correia - 9
Ricardo Paiva - 13
Shaista Aziz - 15