domingo, 31 de janeiro de 2010

PREPARAÇÃO DO TESTE 3:

Caros alunos(as), aqui podem visualizar algumas questões importantes da matéria, bem como as respectivas respostas.

1 - Indica a importância de uma cidade num determinado território.
R: Uma cidade torna-se um local cada vez mais importante de um certo território, pois é o centro de todas as acessibilidades (maior número e variedade de vias de comunicação e meios de transporte), existência de um grande número de funções (quanto maior a cidade, maior o seu número de funções e maior a sua importância, destacando-se a político-administrativa), gera emprego e riqueza, atraindo cada vez mais população. Por isso, a percentagem de população urbana é cada vez maior.
2 - Qual a estrutura "urbana" em Portugal?
R: A estrutura urbana em Portugal, começa com pequenas aldeias, montes e quintas. Quando estas aumentam de importância local e crescem a vários níveis, tornam-se vilas, que cumprindo todos os critérios legislativos (ver post/mensagem anterior) se tornam cidades. Estas ao juntarem-se podem à volta de uma cidade central, criar uma área metropolitana e posteriormente uma megalópole.
3 - Indica 3 exemplos de:
a - aldeias - Monsanto, Sortelha e Piódão.
b - vilas - Famões, Caneças e Pontinha.
c - cidades - Lisboa, Odivelas e Loures.
d - áreas metropolitanas - Lisboa, Porto e Ile-de-France.
4 - Refere a evolução temporal e espacial de:
a - ÁREA RESIDENCIAL DE LISBOA - Inicialmente, a população de Lisboa cresceu devido ao êxodo rural de habitantes vindos, essencialmente do Alentejo e das Beiras. Os seus descendentes procuraram espaços mais baratos nas periferias. Estas tornaram-se diversificadas consoante a classe social e o seu poder de compra. Mais recentemente, muitos desses subúrbios tornaram-se importantes e surgiram os espaços peri-urbanos, que estão mais afastados do centro, mas perto de vias de comunicação, normalmente em boas áreas paisagísticas. Por isso, são basicamente povoadas pela classe alta.
b - ÁREA INDUSTRIAL DE LISBOA - Inicialmente, todas as áreas industriais estavam no centro da cidade, devido à sua disponibilidade de áreas e de estarem perto da principal via de comunicação, o Rio Tejo. Mais recentemente, devido às exigências de espaço, procura de renda locativa mais baixa, impossibilidade de poluir o centro das cidades e devido à protecção arquitectónica dessas áreas, os parques industriais fixaram-se nas periferias. Actualmente existem vários locais destes, como é o caso do TagusParque.
c - ÁREA COMERCIAL DE LISBOA - Em meados do século passado, as principais áreas comerciais eram exclusivamente na Baixa. Com o desenvolvimento económico do país, as empresas geraram mais emprego e mais riqueza, provocando um melhor poder de compra. Desde então têm surgido os centros comerciais e hipermercados. localizados nos subúrbios mais importantes.
d - CBD - Central Business District - O centro de negócios que inicialmente estava apenas na baixa, alargou-se a outras áreas como as Avenidas Novas, Amoreiras, Laranjeiras/Sete Rios, Colombo e Parque das Nações. Tudo isto se deve ao contínuo desenvolvimento de Lisboa a nível económico e da transferência de habitantes para as periferias.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

NOTAS DOS TRABALHOS EM WORD

Caros alunos, aqui vão as notas dos trabalhos individuais realizados no período anterior sobre as cidades e respectivas características:

Ana Martins- 15
Ana Marçal - 13
Ana Salgueiro - 12
Ana Agostinho - 0
António Mira - 14
Catarina Soares - 18
Carina Mendonça - 17
Eliano Carvalho - 11
Inês Cardoso - 15
Joana Barbosa - 9
Joana Ferrão - 18
Lisandro Carvalho - 9
Paula Correia - 9
Ricardo Paiva - 13
Shaista Aziz - 15

domingo, 13 de dezembro de 2009

REVISÕES PARA O TESTE DE 14 DE DEZEMBRO:

Caras alunas e alunos aqui vão alguns resumos da matéria que devem estudar:



PAC - é a política mais importante e mais antiga da União Europeia. Todos os actuais 27 países, com o seu representante (normalmente o seu Ministro da Agricultura), se reúnem em Conselho Europeu para debater e tomar decisões nesta área. Começou por ser implementada em 1962, com uma série de objectivos (aumento da produtividade, através da aplicação de novas técnicas, melhoria do nível de vida dos agricultores europeus, através do aumento dos seus rendimentos, estabilização do mercado, para não afectar a economia, segurança no aprovisionamento, para existirem reservas e obtenção de preços razoáveis para os agricultores).
PRINCÍPIOS: mercado único (abertura da livre circulação de produtos agrícolas), preferência comunitária (dar preferência a produtos comunitários e não de outros locais do mundo) e solidariedade financeira (ajudas e subsídios provenientes do Orçamento Europeu, nomeadamente através do FEOGA - Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola que financia as medidas implementadas pela PAC).
CONSEQUÊNCIAS DA PAC:
  1. Grande aumento da produção agrícola.
  2. Auto-suficiência da UE em termos alimentares.
  3. Criação de excedentes agrícolas.
  4. Descida dos preços.
  5. Dificuldade de escoamento dos produtos.
  6. Destruição ambiental.

Os problemas resultantes da PAC levaram a UE a alterar a PAC, surgindo em 1992 a REFORMA DA PAC. Esta financiou o abandono de terras aráveis, aumentando o pousio. Foi nesta época, que os agricultores portugueses foram muito afectados, pois houve um abandono de muitas áreas produtivas em Portugal, passando o nosso país a importar muitos produtos e a aumentar a sua dívida externa.

OBJECTIVOS DA REFORMA DA PAC:

  • Controlar a produção.
  • Apoiar os rendimentos dos agricultores.
  • Acabar com os excedentes agrícolas.
  • Manter a população agrícola.
  • Evitar o êxodo rural.
  • Renovar a população agrícola.
  • Respeitar e valorizar o ambiente.

Tendo em conta o sucesso da Reforma da Pac, foi implementada em 2000, a NOVA PAC. Esta prepara as bases do futuro na Europa a nível agrícola e ambiental. Nesta estão inseridas preocupações ambientais e também preocupações referentes à segurança alimentar. Por isso, foram criadas medidas várias de desenvolvimento rural: protecção do meio ambiente, controlo dos produtos geneticamente modificados, atenção às alterações climáticas, protecção da biodiversidade, boa gestão dos recursos hídricos, etc.

SOLUÇÕES PARA UM CORRECTO DESENVOLVIMENTO RURAL:
1 - Agricultura Biológica - é um tipo de agricultura que está entre a moderna, pois pretende vender para o mercado e obter lucro, e a tradicional, pois utiliza apenas técnicas simples e rudimentares. Tem vantagens como produzir alimentos mais saudáveis, não poluido o ambiente, mas tem também desvantagens, pois os produtos são mais caros, de menor aspecto e existem em menores quantidades.
2 - Artesanato - é o conjunto de produtos feitos por artesãos em manufacturas, utilizando apenas as ferramentas tradicionais, e que fazem parte da cultura e tradição de uma região. Tem muita importância pois pode criar rendimentos aos habitantes locais, impedindo o êxodo rural.
3 - Comércio e Serviços Especializados - é o conjunto de pequenas lojas e infra-estruturas de apoio que existem nas pequenas aldeias, localidades ou vilas, que pretendem divulgar e vender os produtos típicos locais, quer ao nível do artesanato, quer ao nível da agricultura local. Surgem à posteriori, outros serviços associados, como bares, restaurantes, estalagens, pensões, etc.
4 - Turismo em Espaço Rural - é uma actividade muito especializada em proporcionar aos turistas a ocupação plena ou quase plena dos seus tempos livres em ambiente o mais próximo possível da natureza. É muito importante por criar empregos e potencializar variadíssimas outras actividades de lazer, cultura e desporto, sempre de forma sutentável com a natureza. Abrange o Turismo de Habitação, Turismo Rural, Agroturismo, Turismo de Aldeia, Casas de Campo, Hóteis Rurais e Parques de Campismo Rurais.
5 - Indústria no Espaço Rural - é o conjunto das indústrias do espaço rural, que aí se localizam por terem necessidade de utilizar matérias-primas provenientes desses locais. É o caso da Indústria Agro-alimentar, de Mobiliário, de Lacticínios de entre outras. Estas podem ser muito importantes, pois criam emprego, dão poder de compra e riqueza não só aos seus empregados, mas às actividades a montante.
6 - Criação de gado - é o conjunto das actividades pretencentes à pecuária, que podem ser em campo aberto ou em recintos fechados (ex:aviários). Neste caso, são actividades muito importantes pois produzem rapidamente animais dando mais rendimento ao agricultor, mas se for em regime aberto, são um complemento importante à agricultura.
7 - Silvicultura - é a actividade que consiste em fazer a criação de espécies florestais e de fazer também a respectiva exploração dos seus produtos derivados. Podem ser desde a simples madeira, até à resina e cortiça. Pode ser também um bom complemento a outras actividades, aumentando o rendimento dos habitantes locais e impedindo o êxodo rural.
COMO ESTUDASTE NAS AULAS A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO PORTUGUESA ESTÁ CONCENTRADA NO ESPAÇO URBANO, NOMEADAMENTE EM CIDADES:
Estas têm muitas características que são comuns em todos os países:
  • Elevada dendidade populacional.
  • Elevada densidade habitacional.
  • Construções em altura.
  • Existência do predomínio das actividades dos sectores Secundário e Terciário.
  • Existência de um centro, de uma "Baixa", de uma "Downtown" ou de um CBD (Central Business District), que é a parte mais central.
  • Existência de Movimentos Pendulares entre as áreas suburbanas e as Cidades Centrais.
  • Existência de Infra-estruturas de transporte e de variados meios de transporte.
  • Existência de serviços públicos de segurança, de saúde, de educação em grande número.
  • Existência de infra-estruturas de lazer, cultura e desporto.
  • Existência de infra-estruturas de comércio, como os centros comerciais.
  • Etc.

Apesar do termo cidade variar de país para país, e de não existir uma verdadeira única e universal definição, podemos dizer que cidade é: um local, que já foi aldeia, vila e que após cumprir vários critérios, tem elevada densidade populacional, uma determinada morfologia urbana (redioconcêntrica, ortogonal ou irregular), apresenta uma população activa nos sectores secundário e terciário e tem um modo de vida urbano.

Em Portugal para ser cidade necessita:

- Número de eleitores superior a 8000, em aglomerado populacional contínuo, e que tenha pelo menos metade de: instalações hospitalares com serviço de permanência, farmácias, corporação de bombeiros, casas de espectáculos e centro cultural, museu e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino, preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários; no entanto, podem haver importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica que poderão justificar uma ponderação diferente dos requisitos anteriores.

CIDADES PREDOMINAM: distritos de Lisboa, Porto, Aveiro, Setúbal e Faro devido à existência das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e dos seus arredores de onde se fazem diariamente movimentos pendulares, destacando-se Faro pelo seu desenvolvimento baseado no turismo balnear.

CIDADES DO DISTRITO DE LISBOA:

  • Lisboa
  • Amadora
  • Agualva-Cacém
  • Queluz
  • Torres Vedras
  • Odivelas
  • Loures
  • Sacavém
  • Alverca do Ribatejo
  • Póvoa de Santa Iria
  • Vila Franca de Xira

CRITÉRIOS:

DEMOGRÁFICO – número mínimo de habitantes ou de densidade populacional (Habitantes por km quadrado).

FUNCIONAL – tipo de actividades predominantes devem ser do sector secundário (Ex: Indústria e Construção Civil) ou terciário Ex: Comércio e Serviços).

MORFOLÓGICO OU PAISAGISTÍCO - está ligado ao tipo e à forma dos edifícios (Ex: Arranha-Céus).

MISTO – com base neste critério uma cidade é um espaço densamente povoado, habitualmente com construção em altura e grande densidade de vias de comunicação, onde se concentram as actividades industriais, comerciais e de prestação de serviços, para além do poder administrativo e político.

JURÍDICO-ADMINISTRATIVO – Neste caso, o título de cidade é atribuído por legislação própria, ou por via administrativa devido a funções desempenhadas pelas localidades. Ex: Cidades capitais administrativas de países como Camberra, Otava, Brasília, Pretória, Haia, etc.

Para finalizar destaca-se o facto de ao nível das FREGUESIAS ou CONCELHOS:

1 - ÁREAS PREDOMINANTEMENTE URBANAS (APU) - são locais onde predominam cidades, podendo haver vestígios de áreas rurais.

2 - ÁREAS SEMI-URBANAS OU MEDIAMENTE URBANAS - (AMU) - são locais onde existem vilas com características urbanas, mas também áreas rurais em regiões contíguas.

3 - ÁREAS PREDOMINANTEMENTE RURAIS (APR) - são locais onde predominam campo, aldeias e localidade e onde há poucos vestígios de áreas urbanas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TRABALHO 1 - GRUPO 9

António Mira nº6
Eliano Carvalho nº 11



O Plurirrendimento


O plurirrendimento é a situação em que o agricultor tem outra fonte de rendimento, alem da agricultura. 0 plurirrendimento está relacionado com a pluriactividade, pois vários rendimentos, provêm de várias actividades. Apenas 7% da população obtêm rendimentos exclusivamente da agricultura. Dado o envelhecimento da população agrícola, as pensões e as reformas são outras fontes de rendimento. A população mais jovem, pratica o êxodo rural, procurando outras fontes de rendimento noutros sectores. Esta é uma das razões que justifica o decréscimo da população agrícola.

A mão-de-obra é um importante recurso para a actividade, mas devido ás suas características, nomeadamente o seu elevado grau de envelhecimento, o nível de instrução muito baixo, e a falta de qualificação profissional, constituem um entrave á modernização da agricultura.


A nível de distribuição geográfica, a agricultura destaca-se em 3 regiões. Os Açores, em que não existe indústria com importância, ou seja, a população tem de viver mais da Agricultura; a Beira interior, pois existem mais reformados, não vivendo apenas da agricultura e mais das reformas e pensões, e a Grande Lisboa, onde existe mais população a viver da agricultura, pois existe maior modernização, mais especificamente no Ribatejo e Oeste.


Fig. 1 Agricultores idosos a trabalhar na agricultura


Fig. 2 Idoso a praticar outras actividades, vivendo da sua reforma ou pensão

TRABALHO 1 - GRUPO 7

Fábio Cunha Nº12
Ângelo Gonçalves Nº6

Nível de instrução e qualificação profissional

1- 28% de agricultores não tem qualquer tipo de instrução profissional
2-37% dos agricultores da Madeira não têm instrução
3-23% dos agricultores no Ribatejo e Oeste não têm instrução
4- Desde 1999 houve um progesso nos níveis de instrução dos agricultores
5- Não houve aproveitamento dos fundos que a UE subsidiou aos agricultores
para a sua formação profissional
6- Nas formações frequentadas pelos os agricultores estes aprendem a valorizar a paisagem num local abandonado, modernizar as suas propriedades comercializar os seus produtos etc.

Agricultores com nível etário avançado e
fraca qualificação profissional

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TRABALHO 1 - GRUPO 8







PAULA SANI CORREIA Nº18
ANA LÚCIA SALGUEIRO Nº3






PLURIACTIVIDADE



A Pluriactividade permite ao agricultor ter outra profissão para além da sua. Esta faz com que o agricultor tenha mais rendimento para o agregado familiar, pois este ao trabalhar só no sector primário (agricultura) não teriam tanto rendimento como se tivessem outras actividades, e provavelmente já teriam abandonado a agricultura. Se o agricultor tem várias actividades e poucos rendimentos faz com que este não invista na agricultura ( nas maquinarias, nos fertilizantes, entre outros..) e assim faz com que haja pouco desenvolvimento económico e que os agricultores não apostem tanto nas suas formações profissionais.



Contudo, analisando a figura 17 da página 20 em relação à distribuição por região agrária constatamos que na região Entre Douro e Minho temos uma pequena percentagem da população activa na agricultura, no qual têm a ajuda do marido ou da mulher e de outras pessoas da família, e obtêm rendimentos de outras actividades que neste caso são as fábricas (têxtil e móveis).


Trabalho na indústria têxtil





Nas regiões do Algarve e do Arquipélago da Madeira temos a mesma situação mas os produtores obtêm rendimentos do turismo durante a época do Verão.


Trabalhador na hotelaria

Enquanto que em Trás-os-Montes e no Arquipélago dos Açores temos uma situação inversa, ou seja, temos uma maior percentagem de população activa na agricultura, no qual também têm a ajuda dos outros e dos cônjugues, fazendo com que estes dediquem-se mais à agricultura, como única actividade.

TRABALHO 1 - GRUPO 6



Ana Catarina Martins nº1
Joana Ferrão nº15




O Nível Etário




Problema: A população rural em Portugal caracteriza-se por uma elevada percentagem de idosos.




Causas: Abandono da actividade por parte da população jovem, que prefere outras actividades, nomeadamente no espaço urbano do litoral.




Consequências:




  • Entrave à modernização e revitalização do sistema produtivo;


  • Menor capacidade de inovação e adopção de novas tecnologias e técnicas de produção;


  • Menor capacidade física para o trabalho;


  • Baixos níveis de produtividade e de rendimento.




Curiosidades:





  • O envelhecimento é mais acentuado nas regiões onde a propriedade é maior - Alentejo, Algarve, Trás-os-Montes; enquanto que nas regiões onde a propriedade é menor a população é menos envelhecida - Entre Douro e Minho e Madeira;


  • Além do nível etário ser elevado, nos últimos anos, o envelhecimento acentuou-se (a média de idades passou de 46 anos, em 1999, para 50 anos, em 2005);


  • As regiões de Trás-os-Montes e Beira Interior, Ribatejo e Oeste, Alentejo e Algarve são as regiões que apresentam uma média superiro da idade da população agrícola em Portugal; os Açores apresentam o menor valor.