segunda-feira, 29 de março de 2010

ADIAMENTO:

Caros alunos e alunas,
depois de verificar que não seria vantajoso para os alunos e seria um pouco apressado para as avaliações do professor, venho por este meio informar que os trabalhos em Windows Movie Maker, serão apenas avaliados para o próximo período. Consequência iminente, é o facto de não receber, nem verificar os trabalhos nestes dias, nem fazer a respectiva avaliação. Essas tarefas vão ser realizadas para as primeiras aulas do terceiro período, nomeadamente o primeiro dia de aulas, após as férias.
BOAS FÉRIAS...

NOTAS DO TRABALHO DOS SUBSISTEMAS URBANOS

Caros alunos e alunas,
tal como foi referido na última aula, aqui vão as notas dos trabalhos.

Inês Cardoso - 13 e Catarina Soares - 9 - BOM MAIS
Paula Correia - 18 - Ana Salgueiro - 3 - BOM
Joana Barbosa - 14 - Ricardo Paiva - 20 - SUFICIENTE MAIS
Ana Martins - 1 - Joana Ferrão - 15 - BOM
Ana Marçal - 2 - António Mira - 7 - MUITO BOM
Eliano Carvalho - 11 - Lisandro Carvalho - 17 - EXCELENTE

quarta-feira, 17 de março de 2010

REVISÕES PARA O TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 4

Caros alunos e alunas, como é óbvio, vou aqui colocar as respostas a algumas perguntas que ainda não foram respondidas anteriormente, bem como colocar ligações e informações acessórias muito importante.


Definições iniciais:

Macrocefalia - é quando uma cidade se destaca de todas as outras na sua rede urbana.
(Ex: Lisboa)
Bicefalia - é quando duas cidades se destacam de todas as outras na sua rede urbana.
(Ex: Lisboa e Porto)
Relações de Complementaridade - são as relações que se estabelecem, normalmente entre as áreas urbanas e as áreas rurais, mas também entre a áreas urbanas. (Ex: a cidade depende do campo para bens alimentares, água e energia, e pelo contrário, o campo necessita da assistência técnica e dos serviços especializados e apoios da cidade).

Área de Influência - é o território abrangido por uma determinada função ou serviço. (Ex: Se for um Hospital tem uma área de influência para os seus utentes que pode ser de vários concelhos, bem maior do que apenas um simples café, que apenas tem uma área de influência do quarteirão ou do bairro).

Bem Vulgar - é fornecido por uma serviço ou função vulgar, que são aquelas que se encontram em abundância e em quase todas as áreas de um determinado território. (Ex: Cafés, Restaurantes, etc.)

Bem Raro - é fornecido por um serviço ou função rara, que são aquelas que se encontram apenas em locais mais centrais, nas cidades mais importantes. (Ex: Lojas de marcas de luxo, Universidades, etc.)

Raio de Eficiência - é a distância até à qual um determinado utente ou cliente se desloca para adquirir um certo bem. A partir dessa distância a renda e o custo desse bem torna-se insuportável. Para bens raros, como a deslocação a um Hospital a distância a percorrer é maior, pelo contrário para beber um simples café, a distância é mínima.

Lugar Central - é o local que está num centro de um determinado território em termos de acessos e de vias de comunicação e para o qual convergem todos os transportes de forma rápida e eficaz.

REDE URBANA - é o conjunto de cidades e aglomerações urbanas localizadas numa determinada área, que se diferenciam pela sua dimensão e pela sua função, ligadas entre si por vias de comunicação e fluxos diversificados. A rede urbana nacional é BIPOLAR, em que duas cidades de grande dimensão (Lisboa e Porto) comandam uma rede.
SISTEMA URBANO - São as relações que se estabelecem entre essas aglomerações urbanas e essas cidades de diferentes dimensões e importâncias, originando inter-relações e interdependências.
CRITÉRIOS PARA AS CIDADES:
Demográficos - são os mais fáceis de utilizar, fundamentando-se em valores mínimos de população que os lugares deverão ter. Este critério apresenta muitas limitações devido à grande variabilidade do número mínimo de habitantes adoptados por vários países.
Funcionais ou Económicos - procuram relacionar a população urbana com a actividade que a mesma desempenha, isto é, classificam os lugares tendo em conta a estrutura da população activa e relacionam estes lugares coma presença de determinados serviços (equipamentos de saúde, educação, etc.), utilizados pelas populações de áreas circundantes. Assim se explica a existência de cidades de pequenas dimensões mas que desempenham um importante papel em termos funcionais.
Morfológicos ou Paisagísticos - têm em conta as características das localidades, associando a áreas urbana a uma paisagem marcada por grandes densidades populacionais de população, de construções e de tráfego.
Jurídico-Administrativos - são suportados pelas decisões políticas. O título de cidade é atribuído por legislação própria ou por via administrativa devido a funções desempenhadas pelas localidades. Até ao início do século XX, as cidades obtinham esse estatuto por meio de documentos régios, que, frequentemente, traduziam objectivos de povoamento ou de defesa de determinados territórios, ou constituíam formas de reconhecimento por serviços prestados ao reino.
1 - Relaciona o desenvolvimento das ÁREAS METROPOLITANAS com o desenvolvimento dos países.
R: Os países mais pobres e subdesenvolvidos, ainda estão numa fase em que decorrer um forte êxodo rural, entrando muito migrantes nas cidades centrais (FASE CENTRÍPETA). Este facto origina graves problemas nas cidades, como é o caso dos bairros degradados. Nos países mais avançados do Mundo, a tendência já foi e é, actualmente a deslocação das pessoas para os subúrbios, áreas-periurbanas e cidades-dormitório, que agregadas à volta de uma cidade central originam Áreas Metropolitanas, que por sua vez juntas, poderão formar uma Megalópole.

Observem bem os municípios da AML E AMP:
MUNICÍPIOS DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA


MUNICÍPIOS DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

2 - Refere os subsistemas urbanos do país:

NORTE LITORAL - vai desde Viana do Castelo até Aveiro. A sua cidade central é o Porto que é a cidade mais importante do Norte de Portugal, apresentando grande dinamismo empresarial e boas relações económicas com a região Espanhola da Galiza.

NORDESTE - vai desde Bragança até à região de Amarante e acompanha o IP4, que será a futura auto-estrada Transmontana. Atravessa cidades importantes como Mirandela, Chaves, Vila Real, Régua e Lamego. Está ligado ao eixo rodoviário que se prolonga para Espanha e França, tendo como base também o desenvolvimento feito no Vale do Douro, quer a nível agrícola, quer a nível turístico.

CENTRO - tem como base a cidade de Coimbra, que exerce influencia desde a Figueira da Foz, acompanhando o IP3, passando por Viseu, A25, até à Guarda e ainda prolongando-se pela A23, que abrange as cidades da Cova da Beira, como Covilhã e Fundão.

LISBOA E VALE DO TEJO - é o mais importante do país, quer a nível populacional, quer a nível económico, pois desenvolve-se à volta da capital do país, que exerce influencia até Leiria, como até Torres Novas e Abrantes, prolongando-se até Setúbal. É o local mais central do país, pois aqui convergem todas as vias de comunicação e meios de transporte.

ALENTEJO - tem dois eixos fundamentais, que se cruzam na cidade central de Évora. Um deles abrange as capitais de distrito de Portalegre, Évora e Beja e o outro liga Sines (grande e importante porto de águas profundas ao interior desenvolvido de Elvas e Estremoz e a ligação a Espanha, nomeadamente em Madrid.

ALGARVE - o seu desenvolvimento centra-se no turismo e junto do litoral, desde a Cidade de Lagos até Vila Real de Santo António. Abrange Portimão, Albufeira, Olhão, Faro e Tavira.

REDE URBANA IBÉRICA:

Nível um - Madrid. Está localizada no centro geográfico da Península Ibérica e é a cidade mais importante desta península, bem como a mais populosa.

Nível dois - Lisboa e Barcelona. São concorrente e têm o mesmo nível de importância. No entanto, a primeira é a mais importante da faixa atlântica da Península Ibérica e a segunda é a mais importante da faixa mediterrância.

Nível três - Porto, Valência, Sevilha e Bilbau. Cada uma destas cidades tem uma importância regional muito importante, mas estão dependentes das maiores cidades já referidas anteriormente.

domingo, 31 de janeiro de 2010

PREPARAÇÃO DO TESTE 3:

Caros alunos(as), aqui podem visualizar algumas questões importantes da matéria, bem como as respectivas respostas.

1 - Indica a importância de uma cidade num determinado território.
R: Uma cidade torna-se um local cada vez mais importante de um certo território, pois é o centro de todas as acessibilidades (maior número e variedade de vias de comunicação e meios de transporte), existência de um grande número de funções (quanto maior a cidade, maior o seu número de funções e maior a sua importância, destacando-se a político-administrativa), gera emprego e riqueza, atraindo cada vez mais população. Por isso, a percentagem de população urbana é cada vez maior.
2 - Qual a estrutura "urbana" em Portugal?
R: A estrutura urbana em Portugal, começa com pequenas aldeias, montes e quintas. Quando estas aumentam de importância local e crescem a vários níveis, tornam-se vilas, que cumprindo todos os critérios legislativos (ver post/mensagem anterior) se tornam cidades. Estas ao juntarem-se podem à volta de uma cidade central, criar uma área metropolitana e posteriormente uma megalópole.
3 - Indica 3 exemplos de:
a - aldeias - Monsanto, Sortelha e Piódão.
b - vilas - Famões, Caneças e Pontinha.
c - cidades - Lisboa, Odivelas e Loures.
d - áreas metropolitanas - Lisboa, Porto e Ile-de-France.
4 - Refere a evolução temporal e espacial de:
a - ÁREA RESIDENCIAL DE LISBOA - Inicialmente, a população de Lisboa cresceu devido ao êxodo rural de habitantes vindos, essencialmente do Alentejo e das Beiras. Os seus descendentes procuraram espaços mais baratos nas periferias. Estas tornaram-se diversificadas consoante a classe social e o seu poder de compra. Mais recentemente, muitos desses subúrbios tornaram-se importantes e surgiram os espaços peri-urbanos, que estão mais afastados do centro, mas perto de vias de comunicação, normalmente em boas áreas paisagísticas. Por isso, são basicamente povoadas pela classe alta.
b - ÁREA INDUSTRIAL DE LISBOA - Inicialmente, todas as áreas industriais estavam no centro da cidade, devido à sua disponibilidade de áreas e de estarem perto da principal via de comunicação, o Rio Tejo. Mais recentemente, devido às exigências de espaço, procura de renda locativa mais baixa, impossibilidade de poluir o centro das cidades e devido à protecção arquitectónica dessas áreas, os parques industriais fixaram-se nas periferias. Actualmente existem vários locais destes, como é o caso do TagusParque.
c - ÁREA COMERCIAL DE LISBOA - Em meados do século passado, as principais áreas comerciais eram exclusivamente na Baixa. Com o desenvolvimento económico do país, as empresas geraram mais emprego e mais riqueza, provocando um melhor poder de compra. Desde então têm surgido os centros comerciais e hipermercados. localizados nos subúrbios mais importantes.
d - CBD - Central Business District - O centro de negócios que inicialmente estava apenas na baixa, alargou-se a outras áreas como as Avenidas Novas, Amoreiras, Laranjeiras/Sete Rios, Colombo e Parque das Nações. Tudo isto se deve ao contínuo desenvolvimento de Lisboa a nível económico e da transferência de habitantes para as periferias.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

NOTAS DOS TRABALHOS EM WORD

Caros alunos, aqui vão as notas dos trabalhos individuais realizados no período anterior sobre as cidades e respectivas características:

Ana Martins- 15
Ana Marçal - 13
Ana Salgueiro - 12
Ana Agostinho - 0
António Mira - 14
Catarina Soares - 18
Carina Mendonça - 17
Eliano Carvalho - 11
Inês Cardoso - 15
Joana Barbosa - 9
Joana Ferrão - 18
Lisandro Carvalho - 9
Paula Correia - 9
Ricardo Paiva - 13
Shaista Aziz - 15

domingo, 13 de dezembro de 2009

REVISÕES PARA O TESTE DE 14 DE DEZEMBRO:

Caras alunas e alunos aqui vão alguns resumos da matéria que devem estudar:



PAC - é a política mais importante e mais antiga da União Europeia. Todos os actuais 27 países, com o seu representante (normalmente o seu Ministro da Agricultura), se reúnem em Conselho Europeu para debater e tomar decisões nesta área. Começou por ser implementada em 1962, com uma série de objectivos (aumento da produtividade, através da aplicação de novas técnicas, melhoria do nível de vida dos agricultores europeus, através do aumento dos seus rendimentos, estabilização do mercado, para não afectar a economia, segurança no aprovisionamento, para existirem reservas e obtenção de preços razoáveis para os agricultores).
PRINCÍPIOS: mercado único (abertura da livre circulação de produtos agrícolas), preferência comunitária (dar preferência a produtos comunitários e não de outros locais do mundo) e solidariedade financeira (ajudas e subsídios provenientes do Orçamento Europeu, nomeadamente através do FEOGA - Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola que financia as medidas implementadas pela PAC).
CONSEQUÊNCIAS DA PAC:
  1. Grande aumento da produção agrícola.
  2. Auto-suficiência da UE em termos alimentares.
  3. Criação de excedentes agrícolas.
  4. Descida dos preços.
  5. Dificuldade de escoamento dos produtos.
  6. Destruição ambiental.

Os problemas resultantes da PAC levaram a UE a alterar a PAC, surgindo em 1992 a REFORMA DA PAC. Esta financiou o abandono de terras aráveis, aumentando o pousio. Foi nesta época, que os agricultores portugueses foram muito afectados, pois houve um abandono de muitas áreas produtivas em Portugal, passando o nosso país a importar muitos produtos e a aumentar a sua dívida externa.

OBJECTIVOS DA REFORMA DA PAC:

  • Controlar a produção.
  • Apoiar os rendimentos dos agricultores.
  • Acabar com os excedentes agrícolas.
  • Manter a população agrícola.
  • Evitar o êxodo rural.
  • Renovar a população agrícola.
  • Respeitar e valorizar o ambiente.

Tendo em conta o sucesso da Reforma da Pac, foi implementada em 2000, a NOVA PAC. Esta prepara as bases do futuro na Europa a nível agrícola e ambiental. Nesta estão inseridas preocupações ambientais e também preocupações referentes à segurança alimentar. Por isso, foram criadas medidas várias de desenvolvimento rural: protecção do meio ambiente, controlo dos produtos geneticamente modificados, atenção às alterações climáticas, protecção da biodiversidade, boa gestão dos recursos hídricos, etc.

SOLUÇÕES PARA UM CORRECTO DESENVOLVIMENTO RURAL:
1 - Agricultura Biológica - é um tipo de agricultura que está entre a moderna, pois pretende vender para o mercado e obter lucro, e a tradicional, pois utiliza apenas técnicas simples e rudimentares. Tem vantagens como produzir alimentos mais saudáveis, não poluido o ambiente, mas tem também desvantagens, pois os produtos são mais caros, de menor aspecto e existem em menores quantidades.
2 - Artesanato - é o conjunto de produtos feitos por artesãos em manufacturas, utilizando apenas as ferramentas tradicionais, e que fazem parte da cultura e tradição de uma região. Tem muita importância pois pode criar rendimentos aos habitantes locais, impedindo o êxodo rural.
3 - Comércio e Serviços Especializados - é o conjunto de pequenas lojas e infra-estruturas de apoio que existem nas pequenas aldeias, localidades ou vilas, que pretendem divulgar e vender os produtos típicos locais, quer ao nível do artesanato, quer ao nível da agricultura local. Surgem à posteriori, outros serviços associados, como bares, restaurantes, estalagens, pensões, etc.
4 - Turismo em Espaço Rural - é uma actividade muito especializada em proporcionar aos turistas a ocupação plena ou quase plena dos seus tempos livres em ambiente o mais próximo possível da natureza. É muito importante por criar empregos e potencializar variadíssimas outras actividades de lazer, cultura e desporto, sempre de forma sutentável com a natureza. Abrange o Turismo de Habitação, Turismo Rural, Agroturismo, Turismo de Aldeia, Casas de Campo, Hóteis Rurais e Parques de Campismo Rurais.
5 - Indústria no Espaço Rural - é o conjunto das indústrias do espaço rural, que aí se localizam por terem necessidade de utilizar matérias-primas provenientes desses locais. É o caso da Indústria Agro-alimentar, de Mobiliário, de Lacticínios de entre outras. Estas podem ser muito importantes, pois criam emprego, dão poder de compra e riqueza não só aos seus empregados, mas às actividades a montante.
6 - Criação de gado - é o conjunto das actividades pretencentes à pecuária, que podem ser em campo aberto ou em recintos fechados (ex:aviários). Neste caso, são actividades muito importantes pois produzem rapidamente animais dando mais rendimento ao agricultor, mas se for em regime aberto, são um complemento importante à agricultura.
7 - Silvicultura - é a actividade que consiste em fazer a criação de espécies florestais e de fazer também a respectiva exploração dos seus produtos derivados. Podem ser desde a simples madeira, até à resina e cortiça. Pode ser também um bom complemento a outras actividades, aumentando o rendimento dos habitantes locais e impedindo o êxodo rural.
COMO ESTUDASTE NAS AULAS A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO PORTUGUESA ESTÁ CONCENTRADA NO ESPAÇO URBANO, NOMEADAMENTE EM CIDADES:
Estas têm muitas características que são comuns em todos os países:
  • Elevada dendidade populacional.
  • Elevada densidade habitacional.
  • Construções em altura.
  • Existência do predomínio das actividades dos sectores Secundário e Terciário.
  • Existência de um centro, de uma "Baixa", de uma "Downtown" ou de um CBD (Central Business District), que é a parte mais central.
  • Existência de Movimentos Pendulares entre as áreas suburbanas e as Cidades Centrais.
  • Existência de Infra-estruturas de transporte e de variados meios de transporte.
  • Existência de serviços públicos de segurança, de saúde, de educação em grande número.
  • Existência de infra-estruturas de lazer, cultura e desporto.
  • Existência de infra-estruturas de comércio, como os centros comerciais.
  • Etc.

Apesar do termo cidade variar de país para país, e de não existir uma verdadeira única e universal definição, podemos dizer que cidade é: um local, que já foi aldeia, vila e que após cumprir vários critérios, tem elevada densidade populacional, uma determinada morfologia urbana (redioconcêntrica, ortogonal ou irregular), apresenta uma população activa nos sectores secundário e terciário e tem um modo de vida urbano.

Em Portugal para ser cidade necessita:

- Número de eleitores superior a 8000, em aglomerado populacional contínuo, e que tenha pelo menos metade de: instalações hospitalares com serviço de permanência, farmácias, corporação de bombeiros, casas de espectáculos e centro cultural, museu e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino, preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários; no entanto, podem haver importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica que poderão justificar uma ponderação diferente dos requisitos anteriores.

CIDADES PREDOMINAM: distritos de Lisboa, Porto, Aveiro, Setúbal e Faro devido à existência das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e dos seus arredores de onde se fazem diariamente movimentos pendulares, destacando-se Faro pelo seu desenvolvimento baseado no turismo balnear.

CIDADES DO DISTRITO DE LISBOA:

  • Lisboa
  • Amadora
  • Agualva-Cacém
  • Queluz
  • Torres Vedras
  • Odivelas
  • Loures
  • Sacavém
  • Alverca do Ribatejo
  • Póvoa de Santa Iria
  • Vila Franca de Xira

CRITÉRIOS:

DEMOGRÁFICO – número mínimo de habitantes ou de densidade populacional (Habitantes por km quadrado).

FUNCIONAL – tipo de actividades predominantes devem ser do sector secundário (Ex: Indústria e Construção Civil) ou terciário Ex: Comércio e Serviços).

MORFOLÓGICO OU PAISAGISTÍCO - está ligado ao tipo e à forma dos edifícios (Ex: Arranha-Céus).

MISTO – com base neste critério uma cidade é um espaço densamente povoado, habitualmente com construção em altura e grande densidade de vias de comunicação, onde se concentram as actividades industriais, comerciais e de prestação de serviços, para além do poder administrativo e político.

JURÍDICO-ADMINISTRATIVO – Neste caso, o título de cidade é atribuído por legislação própria, ou por via administrativa devido a funções desempenhadas pelas localidades. Ex: Cidades capitais administrativas de países como Camberra, Otava, Brasília, Pretória, Haia, etc.

Para finalizar destaca-se o facto de ao nível das FREGUESIAS ou CONCELHOS:

1 - ÁREAS PREDOMINANTEMENTE URBANAS (APU) - são locais onde predominam cidades, podendo haver vestígios de áreas rurais.

2 - ÁREAS SEMI-URBANAS OU MEDIAMENTE URBANAS - (AMU) - são locais onde existem vilas com características urbanas, mas também áreas rurais em regiões contíguas.

3 - ÁREAS PREDOMINANTEMENTE RURAIS (APR) - são locais onde predominam campo, aldeias e localidade e onde há poucos vestígios de áreas urbanas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TRABALHO 1 - GRUPO 9

António Mira nº6
Eliano Carvalho nº 11



O Plurirrendimento


O plurirrendimento é a situação em que o agricultor tem outra fonte de rendimento, alem da agricultura. 0 plurirrendimento está relacionado com a pluriactividade, pois vários rendimentos, provêm de várias actividades. Apenas 7% da população obtêm rendimentos exclusivamente da agricultura. Dado o envelhecimento da população agrícola, as pensões e as reformas são outras fontes de rendimento. A população mais jovem, pratica o êxodo rural, procurando outras fontes de rendimento noutros sectores. Esta é uma das razões que justifica o decréscimo da população agrícola.

A mão-de-obra é um importante recurso para a actividade, mas devido ás suas características, nomeadamente o seu elevado grau de envelhecimento, o nível de instrução muito baixo, e a falta de qualificação profissional, constituem um entrave á modernização da agricultura.


A nível de distribuição geográfica, a agricultura destaca-se em 3 regiões. Os Açores, em que não existe indústria com importância, ou seja, a população tem de viver mais da Agricultura; a Beira interior, pois existem mais reformados, não vivendo apenas da agricultura e mais das reformas e pensões, e a Grande Lisboa, onde existe mais população a viver da agricultura, pois existe maior modernização, mais especificamente no Ribatejo e Oeste.


Fig. 1 Agricultores idosos a trabalhar na agricultura


Fig. 2 Idoso a praticar outras actividades, vivendo da sua reforma ou pensão