quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TRABALHO 1 - GRUPO 9

António Mira nº6
Eliano Carvalho nº 11



O Plurirrendimento


O plurirrendimento é a situação em que o agricultor tem outra fonte de rendimento, alem da agricultura. 0 plurirrendimento está relacionado com a pluriactividade, pois vários rendimentos, provêm de várias actividades. Apenas 7% da população obtêm rendimentos exclusivamente da agricultura. Dado o envelhecimento da população agrícola, as pensões e as reformas são outras fontes de rendimento. A população mais jovem, pratica o êxodo rural, procurando outras fontes de rendimento noutros sectores. Esta é uma das razões que justifica o decréscimo da população agrícola.

A mão-de-obra é um importante recurso para a actividade, mas devido ás suas características, nomeadamente o seu elevado grau de envelhecimento, o nível de instrução muito baixo, e a falta de qualificação profissional, constituem um entrave á modernização da agricultura.


A nível de distribuição geográfica, a agricultura destaca-se em 3 regiões. Os Açores, em que não existe indústria com importância, ou seja, a população tem de viver mais da Agricultura; a Beira interior, pois existem mais reformados, não vivendo apenas da agricultura e mais das reformas e pensões, e a Grande Lisboa, onde existe mais população a viver da agricultura, pois existe maior modernização, mais especificamente no Ribatejo e Oeste.


Fig. 1 Agricultores idosos a trabalhar na agricultura


Fig. 2 Idoso a praticar outras actividades, vivendo da sua reforma ou pensão

TRABALHO 1 - GRUPO 7

Fábio Cunha Nº12
Ângelo Gonçalves Nº6

Nível de instrução e qualificação profissional

1- 28% de agricultores não tem qualquer tipo de instrução profissional
2-37% dos agricultores da Madeira não têm instrução
3-23% dos agricultores no Ribatejo e Oeste não têm instrução
4- Desde 1999 houve um progesso nos níveis de instrução dos agricultores
5- Não houve aproveitamento dos fundos que a UE subsidiou aos agricultores
para a sua formação profissional
6- Nas formações frequentadas pelos os agricultores estes aprendem a valorizar a paisagem num local abandonado, modernizar as suas propriedades comercializar os seus produtos etc.

Agricultores com nível etário avançado e
fraca qualificação profissional

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TRABALHO 1 - GRUPO 8







PAULA SANI CORREIA Nº18
ANA LÚCIA SALGUEIRO Nº3






PLURIACTIVIDADE



A Pluriactividade permite ao agricultor ter outra profissão para além da sua. Esta faz com que o agricultor tenha mais rendimento para o agregado familiar, pois este ao trabalhar só no sector primário (agricultura) não teriam tanto rendimento como se tivessem outras actividades, e provavelmente já teriam abandonado a agricultura. Se o agricultor tem várias actividades e poucos rendimentos faz com que este não invista na agricultura ( nas maquinarias, nos fertilizantes, entre outros..) e assim faz com que haja pouco desenvolvimento económico e que os agricultores não apostem tanto nas suas formações profissionais.



Contudo, analisando a figura 17 da página 20 em relação à distribuição por região agrária constatamos que na região Entre Douro e Minho temos uma pequena percentagem da população activa na agricultura, no qual têm a ajuda do marido ou da mulher e de outras pessoas da família, e obtêm rendimentos de outras actividades que neste caso são as fábricas (têxtil e móveis).


Trabalho na indústria têxtil





Nas regiões do Algarve e do Arquipélago da Madeira temos a mesma situação mas os produtores obtêm rendimentos do turismo durante a época do Verão.


Trabalhador na hotelaria

Enquanto que em Trás-os-Montes e no Arquipélago dos Açores temos uma situação inversa, ou seja, temos uma maior percentagem de população activa na agricultura, no qual também têm a ajuda dos outros e dos cônjugues, fazendo com que estes dediquem-se mais à agricultura, como única actividade.

TRABALHO 1 - GRUPO 6



Ana Catarina Martins nº1
Joana Ferrão nº15




O Nível Etário




Problema: A população rural em Portugal caracteriza-se por uma elevada percentagem de idosos.




Causas: Abandono da actividade por parte da população jovem, que prefere outras actividades, nomeadamente no espaço urbano do litoral.




Consequências:




  • Entrave à modernização e revitalização do sistema produtivo;


  • Menor capacidade de inovação e adopção de novas tecnologias e técnicas de produção;


  • Menor capacidade física para o trabalho;


  • Baixos níveis de produtividade e de rendimento.




Curiosidades:





  • O envelhecimento é mais acentuado nas regiões onde a propriedade é maior - Alentejo, Algarve, Trás-os-Montes; enquanto que nas regiões onde a propriedade é menor a população é menos envelhecida - Entre Douro e Minho e Madeira;


  • Além do nível etário ser elevado, nos últimos anos, o envelhecimento acentuou-se (a média de idades passou de 46 anos, em 1999, para 50 anos, em 2005);


  • As regiões de Trás-os-Montes e Beira Interior, Ribatejo e Oeste, Alentejo e Algarve são as regiões que apresentam uma média superiro da idade da população agrícola em Portugal; os Açores apresentam o menor valor.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

TRABALHO 1 - GRUPO 5

Carina Mendonça nº8
Catarina Soares nº9
11ºH

A Dimensão da Propriedade

Em Portugal, a dimensão da propriedade agícola, é muito heterógenea:

- Alentejo - Latifúndio (superior a 60 ha);


Latifúndio


- Beira Litoral, Douro e Minho - Minifúndio (inferior a 5 h);

Minifúndio

- Ilha da Madeira - Microfúndio (inferior a 1 ha);


Microfúndio


- No resto do país predomina a pequena propriedade (entre 5 ha e 10 ha) à excepção da Beira Interior - propriedade média (entre 10 ha e 15 ha).
A dimensão tem desvantagens, como nas explorações pequenas são difíceis de modernizar e não há capacidade económica para investir. E nas grandes explorações os proprietários necessitam de formação e de recursos financeiros, que nem sempre têm.


As formas de exploração

Como podemos ver no gráfico, em baixo, a maioria das explorações são por conta própria, excepto nos Açores, que é por arrendamento. A exploração por conta própria obtém valores elevados no Arquipélago da Madeira, em Trás-os-Montes e entre Douro e Minho. Enquanto que a exploração por arrendamento tem uma importância relativa no Arquipélago dos Açores e no Alentejo. No Arquipélago dos Açores a exploração está relacionada com a emigração, que tem como consequência o abandono das propriedades. No Alentejo a posse de terra é muitas vezes entregue a arrendatários que não têm propriedades. Quanto aos arrendatários, procuram sempre obter o máximo lucro com o mínimo de despesas, logo o pagamento da renda nem sempre ajuda a obter lucro.




Gráfico com as formas de exploração da propriedade por região agrária, em Portugal, em 2005











TRABALHO 1 - GRUPO 4

Estrutura Fundiária

Ana Marçal nº2
Joana Barbosa nº14



A estrutura fundiária é a forma de organização das propriedades agrícolas de diferentes dimensões.
Em Portugal:
- Existem muitas propriedades excessivamente pequenas;
- Poucas propriedades muito grandes.



Dimensão das propriedades:
- Inferiores a 5ha (Madeira, Entre douro e Minho e Beira litoral)
- Superiores a 60ha (região do Alentejo)

A difícil alteração das estruturas fundiárias deve-se muitas vezes , a razões de ordem afectiva que prendem os proprietários às suas terra.

Continuidade da actividade agrícola:
- Motivos de ordem afectiva (56%);
- Viabilidade económica (17%).



Os Romanos tiveram um papel de grande importância na agricultura. No Norte, devido ao facto da área ser montanhosa a população manteve-se nas aldeias cultivando pequenas porções de terra, e também devido a passagem de pais para filhos das propriedades, ao contrário do Sul (Alentejo), as populações devido as extensas áreas despovoadas, criaram grandes áeras de diferentes culturas.
As cores mais escuras são as pequenas dimensões (minifúndio), e as cores mais claras são as de grandes dimensões (latinfúndio).

TRABALHO 1 - GRUPO 3

Inês Sofia nº 13
Ricardo Paiva nº 20
O relevo é, sem dúvida, um dos factores que mais condiciona a agricultura. Esta é afectada também pela altitude, o que pode trazer várias consequências:
- O alto relevo dificulta a prática agrícola, devido aos declives;
- Em zonas de alto relevo, o solo é normalmente mais pobre, recorrendo-se posteriormente à utilização de fertilizantes;
- As condições do estado do tempo são influenciadas pela altitude, afectando a agricultura e a sua produtividade, bem como o seu rendimento;
- Dificuldade na mecanização.
Por estas razões, o Homem sempre se fixou em regiões de baixa altitude, devido à fertilidade dos solos. Porém, ao longo do tempo, o Homem foi criando soluções para contornar estes problemas, nomeadamente os socalcos. Estes são bastante utilizados no Vale do Douro, para a produção do Vinho do Porto. Os socalcos permitem a acumulação de sedimentos, tornando os solos mais férteis e com uma maior produtividade e rendimento. Na Madeira e nos Açores, o solo é bastante mais fértil, consequência das erupções vulcânicas anteriores e da existência de solos vulcânicos. Os socalcos são usados neste caso, apenas, devido ao relevo acentuado.
Noutras zonas do Mundo, mais explicitamente as zonas equatoriais, a agricultura em altas altitudes tem as suas vantagens, pois permite criar certas culturas que não seriam possíveis num clima equatorial.

Fig.1 - Agricultura em regiões de baixa altitude
Fig.2 - Socalcos do Douro